quarta-feira, 19 de novembro de 2014

TORRES DE BABEL

Torres de Babel

O que outrora foram

poesias silvestres e bucólicas.

São! Agora! Negras e Maldiciosas

essas poesia danadas.Apelando ao

nosso Inferno Interior.

Cuidado agora!!!

Existem máquinas que pensam por nós!!!

Tudo ou quase tudo.

Tão certo, tão maquinal.

O “Sistema de Baltazar”... Chegou a hora dos

bacanais silvestres...

Atolados de gente pontiaguda,

vamos lamber o nevoeiro de demência

e exaltar os falsos Deuses que... numa

orgia nos faz despir de preconceitos,

Caminhamos rumo ao turbilhão dos

nossos sonhos...

E vamos...

E vamos...

O relógio da torre de papel.

PAROU!!!

À volta só se ouvem lamentos

ao vento como cânticos surdos.

Exaltando o “Fim dos Tempos”.

São procissões que vêem adorar

O Deus Dinheiro.

O seu fim está iminente...

Nos bosques voltará a ouvir-se

a musica silvestre.

E a poesia estará novamente

no coração dos Homens.