segunda-feira, 22 de setembro de 2014

TORRES DE BABEL


O que outrora foram
poesias silvestres e bucólicas.
São! Agora! Negras e Maldiciosas
essas poesia danadas.Apelando ao
nosso Inferno Interior.
Cuidado agora!!!
Existem máquinas que pensam por nós!!!
Tudo ou quase tudo.
Tão certo, tão maquinal.
O “Sistema de Baltazar”... Chegou a hora dos
bacanais silvestres...
Atolados de gente pontiaguda,
vamos lamber o nevoeiro de demência
e exaltar os falsos Deuses que... numa
orgia nos faz despir de preconceitos,
Caminhamos rumo ao turbilhão dos
nossos sonhos...
E vamos...
E vamos...
O relógio da torre de papel.
PAROU!!!
À volta só se ouvem lamentos
ao vento como cânticos surdos.
Exaltando o “Fim dos Tempos”.
São procissões que vêem adorar
O Deus Dinheiro.
O seu fim está iminente...
Nos bosques voltará a ouvir-se
a musica silvestre.
E a poesia estará novamente
no coração dos Homens.