Este ano comemora-se efectivamente o século deste jornal que tem história no nosso panorama social e politico. Herdeiro do pensamento Anarquista
(Tão mal interpretado e compreendido nos nossos dias) e das lutas de classe perante um sistema Capitalista desumanizador e predatório dos nossos recursos. Herdeiros da 1ª. Internacional e da Confederação Geral do Trabalho e das ideias de Proudhon, Fourier, Bakunine, entre outros. Tiveram de combater primeiro o sistema capitalista e obter certas regalias advidas de uma luta que durou perto de 80 anos e que fez com que tivéssemos férias, fins de semana, horários de trabalho regulamentado contrato de trabalho, segurança social, etcª. Nesta luta morreu e sofreu muita gente, para agora, em pleno século XXI vermos esses direito serem retirados perante a nova escravatura moderna. Dedico também este artigo ao meu avô materno que por ser anarco sindicalista nas lutas que antecederam a Constituição de 1936, esteve preso e foi deportado juntamente com outros colegas de luta anti fascista para o Campo da Morte do Tarrafal, donde acabou de vir segundo a minha mãe, com a sua saúde debilitada, acabaria por falecer uns anos mais tarde. Terra, Pão e Liberdade
Reportagem fotográfica e texto de António Pereira em Novembro de 2019