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A exposição mostra uma selecção da obra mais radicalmente vanguardista de Benjamín Palencia (1894-1980), uma figura-chave da chamada Edad de Plata da cultura espanhola.
![](https://www.spainculture.pt/site/assets/files/2117/benjamin_palencia_pdf.200x0-is-hidpi.jpg)
Os anos 30 foram seu estágio mais criativo e pessoal. Juntamente com o escultor Alberto, ele criou a chamada Escola de Vallecas, que perseguia a aventura quixotesca de criar uma arte de vanguarda nacional que competia com a de Paris, com profundas raízes espanholas. Mas a influência do surrealismo os fez questionar a realidade como é percebida por seus olhos e deu-lhes uma visão diferente da paisagem castelhana, expressa através de uma linguagem plástica simples, ideográfica e iconográfica. E a partir das formas esquemáticas da arte pré-histórica, Palencia desenvolveria sua própria linguagem gráfica esquemática aplicada à figura humana.
O surrealismo também influenciaria, subsequentemente, o tema, em um mundo de sonhos de personagens misteriosos formados a partir de diversos elementos.
Palencia também colaborou estreitamente com Joaquín Torres García durante sua breve estada na Espanha, contribuindo com uma obra de grande interesse para o Grupo de Arte da Construção.
Reportagem fotográfica de António Pereira em Outubro de 2019