terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Sobre o "Espirito e a História"




                       Sobre o "Espirito" e a História



(...) A Batalha pelo Espírito é, nos dias de hoje, marcados pela entropia, pelos falsos ídolos e pelo reino da quantidade, um imperativo para quem não abdica de encontrar um sentido para a vida, caricaturada em poder e posse.


A História não repete, mas renovam-se os ciclos de energia. A intoxicação das mentes começa logo nos bancos da escola e alastra depois nos Padrões de Cultura (?) veiculados pelos média. Actualmente, o nível é tão baixo que até os próprios« ideais» materialistas (Comunismo,Capitalismo,etcª) acabaram por sucumbir. Para a a massa, não existem sequer ideias dignas desse nome: todos se preocupam apenas em aproximar-se dos estereótipos dos novos ídolos que são os ricos, os políticos, os desportistas, os actores de cinema ou os cantores,etc, transformados em milionários fúteis, de um dia para o outro, sem que ninguém ouse questionar essa medonha injustiça que coexiste com a mais negra miséria. O que interessa é parecer bonito por fora. Como disse um sage, são como túmulos caiados no exterior mas por dentro cheios de podridão.



Refletir sobre o «passado», contemplando-o, é trazer presente ao presente: a visão diacrónica provoca um erro de paralaxe. Tudo é presente e nada mais do que presente.É a nossa tenuidade que dá realidade à seta do Tempo( Sincronia histórica), (...)





Alves, Adalderto, Portugal e o Islão Iniciático, Ésquilo Editores, Lisboa, 2007,pp.114/115