quinta-feira, 17 de março de 2016

"HAVIA UM SINO NO MEIO DA ESTRADA"






Inês Botelho e Diogo Vaz Pinto



“Havia um sino no meio da estrada” é uma instalação escultórica e sonora, que Inês Botelho e Diogo Vaz Pinto, concretizam a partir duma viagem à Índia que os dois autores realizaram em setembro de 2014, a convite do Centro Nacional de Cultura e com o apoio da Fundação EDP.

A escultura de Inês ocupa o espaço como uma paisagem tátil onde a força da natureza tropical e a cultura do sagrado coabitam, sobrepondo-se uma à outra, sem hierarquia. A rudeza desta paisagem e a sua força opõem-se e complementam-se às referências sagradas e divinas.

O trabalho de Inês Botelho incorpora e subverte conceitos elementares e universais de espaço (concretamente da Física e da Geometria – gravidade, perspetiva, orientação, tempo). Tendo como princípio que espaço e habitante são ambos tão dinâmicos como fixos; as Esculturas/Instalações são espaços personificados, os espetadores/transeuntes são “espacializados” e suas interações são proporcionadas com base numa crença e motivação por uma qualquer hipotética possibilidade de alteração de paradigmas.













Reportagem de António Pereira em Março de 2016