sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Central Tejo; rostos do passado







No último quartel do século XIX, Lisboa, à imagem do que acontecia nas principais cidades Europeias, era uma cidade em plena expansão e o consumo da electricidade foi também acompanhando o ritmo de urbanização da cidade: primeiro, substituindo o gás na iluminação pública, depois os motores eléctricos foram progressivamente ganhando vantagem na indústria e por fim as casas mais abastadas iniciavam a era do uso doméstico da electricidade.

Na capital lusa, existiam duas centrais que forneciam electricidade à cidade: a Central da Avenida (1889) e a Central da Boavista (1903). Os seus nomes estavam intimamente ligados aos locais onde estavam instaladas; foi por esta mesma razão que durante a fase inicial do projecto da Central Tejo, a toponímia continuou vigente e chamava-se Central da Junqueira, pois situava-se na zona da Junqueira. Apesar de tudo, esta denominação durou pouco tempo já que, uma vez construída e nos documentos oficiais e nas fachadas da central, ela veio adoptar o nome do rio que a enquadra – Central Tejo.


























Reportagem e texto de António Pereira em Janeiro de 2016