domingo, 7 de junho de 2020

Paulo Damião na Galeria arteperiférica



Exposição de pintura intitulada; Como sobreviver a uma ilha.







terça-feira, 19 de maio de 2020

O Fim de um Mundo não é o fim de tudo


Entrevista a Déborah Danowsky e Eduardo Viveiros de Castro
Andrea Cavalletti

Autora de ensaios sobre Leibniz e Hume, Danowski lecciona filosofia no Rio de Janeiro. Viveiros de Castro, teórico do « Multinaturalismo» e do « Perspectivismo Amerindio», é um dos Antropólogos mais influentes do Mundo. Ambos muito activos na frente ambientalista, carregaram essa sua causa com uma voltagem teórica que tem, também ela, raízes comuns num livro, escrito a duas mãos, intitulado Há Mundo para vir? Ensaio sobre os mêdos e os fins ( 2014).
   Este trabalho penetrante e inovador, muito admirado por Bruno Latour, enfrenta o tema mais urgente e difícil que existe, ou seja, aquilo a que chamamos, para usar o termo difundido pelo prémio Nobel Paul Crutzen, «Antropoceno»:

quinta-feira, 16 de abril de 2020

sexta-feira, 13 de março de 2020

BELÉM DEMOLIR PARA ENCENAR

 
 
 
As profundas transformações que a zona de Belém sofreu nas vésperas da abertura da Exposição do Mundo Português, que o Estado Novo promoveu em 1940, são o centro de uma exposição que é inaugurada pelas 17 horas do dia 15 de Fevereiro, no Padrão dos Descobrimentos, e que abre ao público no dia seguinte.
Em comunicado, o Padrão dos Descobrimentos contextualiza a mostra da seguinte forma: “Em 1940, a Exposição do Mundo Português e Belém pareciam um só. O lugar ajudava a contar a história, gloriosa, do passado da nação: Mosteiro dos Jerónimos, rio Tejo, Praça Afonso de Albuquerque, Torre de Belém. A vasta dimensão do certame tomou conta do bairro e Belém, para além da Exposição, parecia não existir. O Estado Novo anunciava admiráveis transformações naqueles terrenos vazios, disponíveis para receber tão grande festa. Mas que lugar era este, antes de 1940? E em que lugar se tornou, finda a Exposição? Qual o papel deste evento no percurso urbano de Belém?”